terça-feira, janeiro 11, 2011

Género: "há bons medicamentos que podem ajudar"


José Sócrates é taxativo e isso serve-nos de muito, tal como serviu no passado. A palavra (e as opiniões do Primeiro-Ministro) conseguem ter pior "rating" do que a República, porque o que ele garante hoje, peremptório e convicto, é posto em causa amanhã por esse mundo que é, afinal, composto de mudança, como já Camões sabia, mesmo antes da crise e do Lehman Brothers, antes da crise da dívida e dos downgradings.

Por isso, por mais que José Sócrates (secundado por Teixeira dos Santos) afirme aquilo em que ninguém acredita (basta ler a imprensa não portuguesa), os Portugueses já perceberam que não haverá outra escolha para além daquela que é óbvia: pedir ajuda externa à UE e ao FMI e accionar o fundo de resgate. Poderá não ser hoje. Poderá não ser esta semana. Mas será um dia destes, depois de mais uma rotação da Terra.

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